Há muito tempo venho alertando, aqui no Esporte Campeão, que independentemente do treinador, a ausência de um elenco mais robusto — com quantidade e qualidade — é o grande calcanhar de Aquiles do Marcílio Dias.
Algumas apostas feitas pela diretoria não deram certo, e isso compromete o rendimento coletivo. Dentro desse cenário, por mais positiva que tenha sido a chegada de Waguinho Dias, ele vai ter muito trabalho. Falta material humano em setores-chave.
A escolha por Waguinho, aliás, é um acerto inquestionável. A história dele no Marcílio Dias é espetacular. Foi com ele que o clube viveu alguns de seus momentos mais marcantes nos últimos anos, com campanhas sólidas e conquistas importantes. Waguinho conhece como poucos a realidade do clube e do futebol catarinense. Mas até o melhor maestro precisa de bons instrumentos para fazer a orquestra funcionar.
A temporada, em termos de desempenho, é fraca: são apenas três vitórias em 15 jogos. Um rendimento que não condiz com o tamanho do Marcílio.
É urgente que reforços de qualidade sejam contratados. Algumas lacunas são evidentes, principalmente no meio-campo. Falta um camisa 10 que pense o jogo, que contribua de forma consistente na construção ofensiva. Hoje, esse buraco tem custado caro.
Juninho Tardelli é ídolo e já entregou muito, mas cobrar dele o protagonismo criativo, aos 41 anos, é injusto. Essa é apenas uma das situações que evidenciam a carência de peças-chave.
Não se trata de dizer que o elenco é ruim — há bons valores, sim. Mas a verdade é que, hoje, o Marcílio tem no máximo 13 jogadores entregando performance condizente com a exigência da Serie D. O restante ainda está muito aquém do necessário.
Se a intenção é subir para Serie C, não dá pra continuar esperando. Reforços de qualidade precisam chegar para ontem!
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